Supervivencia en las personas que viven con VIH en el marco del sistema de salud colombiano 2011-2018 / Survival in people living with HIV in the framework the Colombian health system: 2011-2018

Resumen Objetivo: Describir la supervivencia a siete años y los principales factores asociados a esta, en las personas con VIH que fueron atendidas en el sistema de salud colombiano entre 2011 a 2018. Métodos: Análisis de supervivencia de una cohorte de 64 039 personas diagnosticadas con VIH en Colombia. Se aplicó el método de Kaplan-Meier para estimar la probabilidad de supervivencia a partir de la fecha del diagnóstico. Se ajustó un modelo de supervivencia paramétrico flexible de Royston Parmar. Resultados: La estimación de la supervivencia global a 7 años fue de 94,8% (IC 95%: 94,5-95,2). El mayor riesgo de muerte se presentó en los hombres (HR: 1,2; IC 95%: 1,1-1,4; p: 0,010); en personas ≥50 años de edad (HR: 3,1; IC 95%: 1,6-6,3; p: 0,002); en el régimen subsidiado (HR: 2,2; IC 95%: 1,9-2,5; p: <0,001); en la etapa sida (HR: 2,8; IC 95%: 2,1-3,7; p: <0,001); en quienes presentaron la última carga viral detectable (HR: 7,1; IC 95%: 6,0-8,3; p: <0,001); y en quienes mostraron conteo de linfocitos T CD4+ <350 células/μL (HR: 1,9; IC 95%: 1,4-2,4; p: <0,001). Conclusión: La probabilidad de la supervivencia de las personas que viven con VIH aumenta al ser diagnosticados en edades jóvenes, en quienes presenten un recuento de linfocitos T CD4+ ≥350 células/μL, una carga viral indetectable (< 50 copias/mL) y no se encuentren en etapa sida.

Summary Objective: to describe the seven-year survival and predictors of mortality among people with HIV who were treated in the Colombian health system between 2011 and 2018. Methods: 64 039 people diagnosed with HIV in Colombia were included. Kaplan-Meier analysis estimated the probability of survival from the date of diagnosis. A Royston Parmar flexible parametric survival model was fitted. Results: The overall survival at 7 years was 94.8% (95% CI: 94.5-95.2). Survival was related to sex (men, HR: 1.2; 95% CI: 1.1-1.4; p: 0.010); people ≥50 years of age (HR: 3.1; 95% CI: 1.6-6.3; p: 0.002); subsidized regime (HR: 2.2; 95% CI: 1.9-2.5; p: <0.001); AIDS stage (HR: 2.8; 95% CI: 2.1-3.7; p: <0.001); a detectable viral load (HR: 7.1; 95% CI: 6.0-8.3; p: <0.001); and a CD4+ Lymphocyte count <350 cells/μL (HR: 1.9; 95% CI: 1.4-2.4; p: <0.001). Conclusion: The probability of survival of people living with HIV increases when they are diagnosed at a young age, in those with a CD4+ T Lymphocyte count ≥350 cells/μL, an undetectable viral load (<50 copies/mL) and are not in the AIDS stage.

Prevalence and incidence estimates for syphilis, chlamydia, gonorrhea, and congenital syphilis in Colombia, 1995-2016 / Estimaciones sobre la prevalencia y la incidencia de sífilis, clamidiasis, gonorrea y sífilis congénita en Colombia, 1995-2016 / Estimativas da incidência e prevalência de sífilis, clamídia, gonorreia e sífilis congênita na Colômbia, 1995-2016

ABSTRACT Objectives To estimate adult (15-49 years old) prevalence and incidence of active syphilis, gonorrhea, and chlamydia, and incidence of congenital syphilis (CS) and adverse birth outcomes (ABOs) in Colombia, over 1995-2016. Methods The Spectrum-STI epidemiological model tool estimated gonorrhea and chlamydia prevalences as moving averages across prevalences observed in representative general population surveys. For adult syphilis, Spectrum-STI applied segmented polynomial regression through prevalence data from antenatal care (ANC) surveys, routine ANC-based screening, and general population surveys. CS cases and ABOs were estimated from Spectrum's maternal syphilis estimates and proportions of women screened and treated for syphilis, applying World Health Organization case definitions and risk probabilities. Results The Spectrum model estimated prevalences in 2016 of 0.70% (95% confidence interval (CI): 0.15%-1.9%) in women and 0.60% (0.1%-1.9%) in men for gonorrhea and of 9.2% (4.4%-15.4%) in women and 7.4% (3.5%-14.7%) in men for chlamydia, without evidence for trends over 1995-2016. The prevalence of active syphilis in 2016 was 1.25% (1.22-1.29%) in women and 1.25% (1.1%-1.4%) in men, decreasing from 2.6% (2.1%-3.2%) in women in 1995. Corresponding CS cases in 2016 (including cases without clinical symptoms) totaled 3 851, of which 2 245 were ABOs. Annual CS and ABO estimates decreased over 2008-2016, reflecting decreasing maternal prevalence and increasing cases averted through ANC-based screening and treatment. Conclusions The available surveillance and monitoring data synthesized in Spectrum-STI— and the resulting first-ever national STI estimates for Colombia—highlighted Colombia's persistently high STI burden. Adult syphilis and congenital syphilis are estimated to be falling, reflecting improving screening efforts. Strengthened surveillance, including with periodic screening in low-risk populations and future refined Spectrum estimations, should support planning and implementation of STI prevention and control, including CS elimination.

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RESUMO Objetivos Estimar a incidência e a prevalência na população adulta (com idade de 15-49 anos) de sífilis ativa, gonorreia e clamídia e a incidência de sífilis congênita (SC) e desfechos adversos congênitos na Colômbia no período de 1995 a 2016. Métodos O modelo epidemiológico Spectrum-STI foi o instrumento usado para estimar a prevalência de gonorreia e clamídia como médias móveis nas prevalências observadas em pesquisas representativas da população geral. A sífilis em adultos foi estimada com a regressão polinomial segmentada aplicada ao modelo Spectrum-STI com dados de prevalência obtidos de pesquisas da atenção pré-natal, exames pré-natais de rotina de detecção precoce e pesquisas da população geral. Casos de SC e desfechos adversos congênitos foram estimados a partir das estimativas de sífilis materna do modelo Spectrum e percentuais de mulheres que fizeram testes de detecção e foram tratadas para sífilis, segundo as definições de casos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e probabilidades de risco. Resultados O modelo Spectrum estimou, para 2016, uma prevalência de gonorreia de 0,70% (intervalo de confiança de 95% [IC 95%] 0,15%-1,9%) no sexo feminino e 0,60% (0,1%-1,9%) no sexo masculino e uma prevalência de clamídia de 9,2% (4,4%-15,4%) no sexo feminino e 7,4% (3,5%-14.7%) no sexo masculino, sem evidência de tendências no período 1995-2016. A prevalência de sífilis ativa em 2016 foi de 1,25% (1,22-1,29%) no sexo feminino e 1,25% (1,1%-1,4%) no sexo masculino, demonstrando um declínio da prevalência de 2,6% (2,1%-3,2%) observada em 1995 para o sexo feminino. Houve, ao todo, 3.851 casos correspondentes de SC em 2016 (incluindo casos assintomáticos), dos quais 2.245 foram desfechos adversos congênitos. Observou-se uma redução nas estimativas anuais de SC e desfechos adversos congênitos em 2008-2016, refletindo a diminuição da prevalência materna e o número crescente de casos evitados com exames pré-natais de detecção e tratamento. Conclusões Os dados disponíveis de vigilância e monitoramento condensados no modelo Spectrum-STI, e as resultantes estimativas nacionais de infeções sexualmente transmissíveis (IST) obtidas pela primeira vez na Colômbia, evidenciam a alta carga persistente de IST no país. Estima-se que a ocorrência de sífilis do adulto e sífilis congênita esteja diminuindo em decorrência da melhoria nos esforços de detecção precoce. A vigilância reforçada, consistindo também de exames periódicos de detecção precoce nas populações de baixo risco e estimavas futuras aprimoradas do instrumento Spectrum, deve sustentar o planejamento e a implementação de controle e prevenção de IST e a eliminação da SC.

World health organization global health sector strategy on sexually transmitted infections: an evidence-to-action summary for Colombia / Estrategia global de la Organización Mundial de la Salud contra infecciones de transmisión sexual: de la evidencia a la acción. Resumen para Colombia

ABSTRACT Curable and incurable sexually transmitted infections (STI) are acquired by hundreds of millions of people worldwide each year. Undiagnosed and untreated STIs cause a range of negative health outcomes including adverse birth outcomes, infertility and other long term sequelae such as cervical cancer. In 2016, the World Health Organization (WHO) launched the Global STI Strategy (20162021). The WHO Global STI Strategy's public health approach focuses on three causative organisms of STIs that need immediate action and for which cost-effective interventions exist: (a) Neisseria gonorrhoeae as a cause of infertility, a risk factor for coinfection with other STIs and because of increasing bacterial resistance to antibiotic treatment, (b) Treponema pallidum given the contribution of syphilis to adverse birth outcomes including stillbirth and neonatal death and (c) Human papillomavirus due to its link to cervical cancer. The range of actions recommended for countries includes: (a) strengthening surveillance, with program monitoring and progress evaluation, (b) STI prevention, (c) early diagnosis of STIs, (d) patient and partner management, and (e) approaches to reach the most vulnerable populations. This summary describes the WHO Global STI Strategy alongside findings from a STI surveillance workshop held in Colombia in May of 2017. Observations related to the Global STI Strategy and findings from the STI estimation workshop are described here for stakeholders in Colombia to consider as they identify opportunities to improve STI services and surveillance.

RESUMEN En el mundo, cientos de millones de personas adquieren anualmente infecciones de transmisión sexual (ITS), algunas de ellas curables y otras incurables. Las ITS que no se diagnostican y no se tratan producen una serie de desenlaces negativos para la salud, entre los cuales se cuentan malos resultados perinatales, infertilidad y otras secuelas crónicas, además del cáncer de cuello uterino. En 2016, la Organización Mundial de la Salud (OMS) lanzó la Estrategia Mundial contras las ITS (2016-2021). El enfoque de salud pública contemplado en la Estrategia Global de la OMS se centra en tres microorganismos causantes de las ITS que requieren acciones inmediatas y para los cuales existen intervenciones costo-efectivas: (a) Neisseria gonorrhoea como causa de infertilidad y factor de riesgo para coinfección con otras ITS, y por su mayor resistencia al tratamiento con antibióticos; (b) Treponema pallidum por la contribución de la sífilis a resultados adversos al nacimiento, entre ellos muerte fetal y muerte neonatal; y (c) virus del papiloma humano debido a su relación con el cáncer de cuello uterino. Entre las acciones recomendadas para los países están las siguientes: (a) fortalecer la vigilancia, el monitoreo y la evaluación de los programas y los avances logrados; (b) prevención de las ITS; (c) diagnóstico temprano de las ITS; (d) manejo del paciente y la pareja; (e) mecanismos para llegar a las poblaciones más vulnerables. Esta síntesis de la política resume la Estrategia Mundial de la OMS contra las ITS, además de los hallazgos de un taller de vigilancia llevado a cabo en Colombia en mayo de 2017. Aquí se describen las observaciones relacionadas con la Estrategia, y los hallazgos del taller a fin de que los distintos grupos de interés en Colombia, los tomen en consideración a la hora de identificar las oportunidades de mejorar los servicios y la vigilancia en lo que atañe a las ITS.

Síndrome metabólico y sus complicaciones: el pie diabético / Metabolic syndrome and its complications: The diabetic foot

Resumen En la actualidad, México ocupa el primer lugar con obesidad infantil y el segundo con obesidad en el adulto. Este fenómeno ya ha alcanzado niveles de pandemia, por lo que de no evitar que continúe aumentando el número de pacientes obesos, en pocos años la cantidad de discapacitados a causa de alteraciones metabólicas será alarmante. En esta revisión se pretenden establecer las causas del síndrome metabólico, los mecanismos que se alteran para conducirá diabetes mellitus, y se mencionan los mecanismos fisiológicos que se alteran en la condición de hiperglucemia. Y dentro de las consecuencias que resultan de esta enfermedad, analizar una de las que más cuesta al paciente y a la familia como lo es el pie diabético.

Abstract Mexico currently occupies the first place with childhood obesity and the second with adult obesity. This phenomenon has already reached pandemic levels so if the increasing number of obese patients is not prevented, in a fewyears the number of patients with disabilities resulting from metabolic alterations will be alarming. This review aims to establish the causes of the metabolic syndrome, the mechanisms that are altered and lead to diabetes mellitus, also we will mention the physiological mechanisms altered in hyperglycemia and its consequences. We will analyze one of the diseases with the highest costs for the patient and their family: the diabetic foot.

Reacción lepromatosa tipo I, a propósito de un caso / Type I lepra reaction: a case report

La lepra es una infección crónica, granulomatosa, producida por Mycobacterium leprae, que afecta piel y nervios periféricos. Se describen dos tipos de reacciones leprosas: tipo I y tipo II, las que corresponden a cuadros agudos que exacerban la enfermedad. Estas leproreacciones pueden ocurrir antes, durante o después del tratamiento. Se presenta el caso de un paciente masculino que acude a consultar con lesiones cutáneas y resultado de biopsia de piel con diagnóstico de lepra. Se inicia tratamiento multidroga OMS-MB1. Posteriormente presenta una leproreacción tipo I, por lo que se le realiza tratamiento con prednisona.

Leprosy is a chronic granulomatous infection of the skin and peripheral nervous system produced by Mycobacterium leprae. Two types of acute leprosy reactions have been described: type I and type II. These reactions can occur before, during or after treatment. We present the case of an adult male patient presenting with skin lesions and skin biopsy diagnostic for leprosy. A multidrug WHO-MB 1 treatment was initiated, after which he presents with type I lepra reaction requiring corticosteroids.

Comparative effectiveness of single and dual rapid diagnostic tests for syphilis and HIV in antenatal care services in Colombia / Comparación de la eficacia de la prueba rápida individual y la prueba rápida dual para el diagnóstico de la sífilis y la infección por el VIH en los servicios de atención prenatal en Colombia

ABSTRACT Objective To assess the effectiveness of a dual rapid test compared to a single rapid test for syphilis and HIV screening. Methods A cluster-randomized open-label clinical trial was performed in 12 public antenatal care (ANC) centers in the cities of Bogotá and Cali, Colombia. Pregnant women who were over 14 years of age at their first antenatal visit and who had not been previously tested for HIV and syphilis during the current pregnancy were included. Pregnant women were randomized to single HIV and single syphilis rapid diagnostic tests (Arm A) or to dual HIV and syphilis rapid diagnostic tests (Arm B). The four main outcomes measured were: (1) acceptability of the test, (2) uptake in testing, (3) treatment on the same day (that is, timely treatment), and (4) treatment at any time for positive rapid test cases. Bivariate and multivariate analyses were calculated to adjust for the clustering effect and the period. Results A total of 1 048 patients were analyzed in Arm A, and 1 166 in Arm B. Acceptability of the rapid tests was 99.8% in Arm A and 99.6% in Arm B. The prevalence of positive rapid tests was 2.21% for syphilis and 0.36% for HIV. Timely treatment was provided to 20 of 29 patients (69%) in Arm A and 16 of 20 patients (80%) in Arm B (relative risk (RR), 1.10; 95% confidence interval (CI): (1.00 −1.20). Treatment at any time was given to 24 of 29 patients (83%) in Arm A and to 20 of 20 (100%) in Arm B (RR, 1.11; 95% CI: 1.01−1.22). Conclusions There were no differences in patient acceptability, testing and timely treatment between dual rapid tests and single rapid tests for HIV and syphilis screening in the ANC centers. Same-day treatment depends also on the interpretation of and confidence in the results by the health providers.

RESUMEN Objetivo Evaluar la eficacia de la prueba rápida dual en comparación con la prueba rápida individual para la detección sistemática de la sífilis y la infección por el VIH. Métodos Se realizó un ensayo clínico sin enmascaramiento y aleatorizado por grupos en 12 centros públicos de atención prenatal en las ciudades de Bogotá y Cali (Colombia). Se incluyó a las mujeres embarazadas de 14 o más años de edad que asistían a su primera consulta prenatal y no se habían realizado pruebas en este embarazo. Las embarazadas se dividieron de forma aleatoria para realizarles las pruebas rápidas individuales para el diagnóstico de sífilis y de infección por el VIH (Grupo A) o la prueba rápida dual para el diagnóstico de la sífilis y la infección por el VIH (Grupo B). Se midieron principalmente cuatro resultados: (1) aceptabilidad de la prueba, (2) uso de los servicios de prueba, (3) tratamiento el mismo día (es decir, tratamiento oportuno) y (4) tratamiento en cualquier momento en los casos con resultados positivos en las pruebas rápidas. Se realizaron análisis bifactoriales y multifactoriales para hacer los ajustes pertinentes por el efecto de la división en grupos y el período. Resultados Se estudió a 1 048 pacientes en el Grupo A y a 1 166 en el Grupo B. La aceptabilidad de las pruebas rápidas fue de 99,8% en el Grupo A y 99,6% en el Grupo B. La prevalencia de resultados positivos en las pruebas rápidas fue de 2,21% para la sífilis y 0,36% para la infección por el VIH. Se administró tratamiento oportuno a 20 de 29 pacientes (69%) del Grupo A y a 16 de 20 pacientes (80%) del Grupo B (riesgo relativo, 1,10; intervalo de confianza de 95% (IC): 1,00-1,20). Se administró tratamiento en cualquier momento a 24 de 29 pacientes (83%) del Grupo A y a 20 de 20 (100%) del Grupo B (riesgo relativo, 1,11; IC de 95%: 1,01-1,22). Conclusiones No hubo diferencias en cuanto a la aceptabilidad por parte de los pacientes, y el uso de los servicios de cribaje y el tratamiento oportuno entre las pruebas rápidas duales y las pruebas rápidas individuales para la detección sistemática de la sífilis y la infección por el VIH en los centros de atención prenatal. El tratamiento el mismo día depende también de la interpretación y la confianza en los resultados del trabajador de salud.

Progress of implementation of the World Health Organization strategy for HIV drug resistance control in Latin America and the Caribbean / Progreso en la aplicación de la estrategia de la Organización Mundialde la Salud para el control de la farmacorresistencia del VIH en América Latina y el Caribe

By the end of 2010, Latin America and the Caribbean (LAC) achieved 63% antiretroviral treatment (ART) coverage. Measures to control HIV drug resistance (HIVDR) at the countrylevel are recommended to maximize the efficacy and sustainability of ART programs. Since 2006, the Pan American Health Organization has supported implementation of the WorldHealth Organization (WHO) strategy for HIVDR prevention and assessment through regional capacity-building activities and direct technical cooperation in 30 LAC countries. By 2010, 85 sites in 19 countries reported early warning indicators, providing information about the extent of potential drivers of drug resistance at the ART site. In 2009, 41.9% of sites did notachieve the WHO target of 100% appropriate first-line prescriptions; 6.3% still experienced high rates (> 20%) of loss to follow-up, and 16.2% had low retention of patients (< 70%) on first-line prescriptions in the first year of treatment. Stock-outs of antiretroviral drugs occurred at 22.7% of sites. Haiti, Guyana, and the Mesoamerican region are planning and implementing WHO HIVDR monitoring surveys or threshold surveys. New HIVDR surveillance tools for concentrated epidemics would promote further scale-up. Extending the WHO HIVDR lab network in Latin America is key to strengthening regional lab capacity to support quality assuredHIVDR surveillance. The WHO HIVDR control strategy is feasible and can be rolled out in LAC. Integrating HIVDR activities in national HIV care and treatment plans is key to ensuring the sustainability of this strategy.

Hacia fines del 2010, América Latina y el Caribe lograron una cobertura de tratamiento antirretroviral de 63%. Se recomienda la ejecución de medidas para controlar la farmacorresistencia del VIH a nivel de país para potenciar al máximo la eficacia y la sostenibilidad de los programas de tratamiento antirretroviral. Desde el 2006, la Organización Panamericana de la Salud ha apoyado la aplicación de la estrategia de la Organización Mundial de la Salud (OMS) para la prevención y la evaluación de la farmacorresistenciadel VIH mediante actividades regionales de formación de capacidad y de cooperación técnica directa en 30 países de América Latina y el Caribe. En 2010, 85 centros en 19 países notificaron indicadores de alerta temprana y suministraron información acerca del alcance de los posibles impulsores de la farmacorresistencia enlos centros de tratamiento antirretroviral. En el 2009, 41,9% de los centros no lograron la meta de la OMS de 100% de prescripción de medicamentos de primera línea apropiados; 6,3% todavía tenían tasas elevadas (> 20%) de pérdida de seguimiento y 16,2% tenían una baja retención de pacientes (< 70%) en tratamiento con antirretrovirales deprimera línea en el primer año de tratamiento. Se registraron desabastecimientos de medicamentos antirretrovirales en 22,7% de los centros. Haiti, Guyana y la zona mesoamericana están planificando y ejecutando estudios de vigilancia de la farmacorresistencia del VIH o estudios del umbral de la OMS. Las nuevas herramientas para la vigilancia de la farmacorresistencia del VIH en las epidemias concentradas permitiránuna mejor vigilancia. La ampliación de la red de laboratorios de farmacorresistenciadel VIH acreditados por la OMS en América Latina es fundamental para el fortalecimientode la capacidad de los laboratorios regionales, a fin de de efectuar una vigilancia de la farmacorresistencia del VIH de calidad garantizada...

Fertilidad masculina modulada por melatonina / Male fertility regulated by melatonin

La melatonina en algunos países se usa desde hace mucho tiempo para reducir los síntomas de algunas enfermedades neuropsiquiátricas infantiles. En adultos se toma primordialmente para combatir problemas de trastornos del sueño. Por sus propiedades antioxidantes también ha sido utilizada como coadyuvante para contrarrestar algunos tipos de cáncer. Esta hormona es usada en cremas y bloqueadores solares para la piel que prometen el antienvejecimiento celular. Los efectos secundarios producidos por el uso prologado de la melatonina no están del todo claros. Con el propósito de conocer si el uso crónico de esta hormona altera la reproducción y los eventos que a ésta subyacen (como lo es la fertilidad), se propuso revisar la influencia que tiene sobre el eje reproductor de mamíferos masculinos, incluyendo al ser humano.

In some countries melatonin is chronically used to reduce the symptoms of certain neuropsychiatric diseases in children. Adults consume it mainly to treat sleep disorders. Due to its antioxidant properties, it has also been used in the treatment of some types of cancer. This hormone is used in dermal creams and sunscreens, which promise an antiaging effect on cells. Side effects provoked by long-term use of melatonin are not completely clear. In order to know whether the chronic use of this hormone alters reproduction and the events underlying it, fertility for instance, a review of the influence that melatonin has on the reproductive axis of male mammals, including humans, was proposed.

El cerebro, las drogas y los genes / Brain, drugs and genes

In this second paper of the Brain, Drugs and Genes review we would like to discuss illicit drugs and the genetics that may predispose subjects to addiction. We describe the effects, action sites and pathophysiological consequences of the use of these illicit drugs. The drugs that are reviewed are marijuana, heroin, cocaine, methamphetamine and 3,4-methylenedioxymethamphetamine or MDMA, also known as ecstasy. All of them cause an effect on the brain, modifying the activity of the neuronal systems, altering the activity or availability of the neurotransmitters or emulating their actions. The risk of dependence is related to the velocity with which these drugs induce plastic changes in the brain, very much like a learning process. Such changes underlie the patient's dependence to drugs. Therefore when a long term user quits and deprives the brain abruptly of these drugs, an abstinence syndrome is precipitated and it may be quite severe. Only for marijuana it seems to be mild, misleading people to believe this drug does not cause physical dependence. Marijuana (Cannabis sativa) is a plant which has its active principle A9-tetrahydrocannabinol (THC) in almost all its parts, i. e. the flowers, stems, seeds and leaves. It actually contains over 60 cannabinoids as well as other chemical compounds. Marijuana causes euphoria followed by relaxation and several other reinforcing effects. Among the adverse effects marijuana causes: alteration of short-term memory, slowness of reflexes, depression and anxiety, bronchitis and lung infections. Marijuana effects depend on the activation of the CB1 and CB2 receptors, distributed in the entire body. The CB1 receptor is mainly present in the brain. In medicine, A9-THC has been useful in treating symptoms caused by chemotherapy, and in treating the anorexia caused by the Acquired Immune Deficiency Syndrome. Also, an antagonist of the CB1 receptor, Rimonabant, has been used to treat morbid obesity with certain degree of success. However, despite this promising application of Rimonabant, the side effects it caused led to its withdrawal from the market in Europe, Canada and Mexico. Heroin, derived from morphine, which in turn is isolated from opium, causes euphoria and analgesia, suppresses hunger, increases energy and induces sleepiness. The adverse effects are liver and kidney diseases as well as a decrease in breathing and heart rates. This drug acts on the opioid receptors: MOR, DOR and KOR. Cocaine, derived from the coca plant (Erythroxylum coca) produces immediate rewarding effects that last between 30 to 60 min, and causes anxiety once its serum concentration drops. Due to its very short half-life, it is the most addictive of all drugs. Cocaine reduces hunger, thirst and sleep. The most used forms of cocaine are powder and crack (available as rock). The mechanism of action by which cocaine and related compounds induce their effects is the blockade of the dopamine transporter at the synapsis, leaving dopamine available for a longer time at the synapses of the motivation-reward system. Cocaine and related compounds induce blood vessel constriction, muscular spasm, chest pain, and an increase in heart rate and blood pressure, thus augmenting the risk of cardiac arrest and stroke. The methamphetamine, a synthetic stimulant, is a crystalline, odorless, bitter drug which causes a pleasant feeling and euphoria. Its action mechanism is the blockade of the dopamine transporter, same as cocaine. The effects pursued by the users of crystal methamphetamine are increased alertness, increase in physical activity and decrease in hunger. Its side effects include increase in body temperature, heart rate and blood pressure, thus augmenting the risk for stroke. Methamphetamine also triggers violent behavior, anxiety, irritability, confusion, paranoia and hallucinations. This compound has been used for medical reasons, such as in the treatment of narcolepsy and obesity. 3,4-methylenedioxymethamphetamine, MDMA or ecstasy, is a synthetic compound with stimulant and hallucinatory effects. Its action is exerted mainly on the serotonin transporter, leaving serotonin available at the synapsis for a longer time. After clearance from the bloodstream this drug causes severe depression. Ecstasy is also combined with other stimulants. All the drugs discussed here induce body changes that compromise the life of the user, or his health at the very least. Despite this fact, the highly reinforcing effects the drugs produce by over activating the motivation-rewarding system compel their repetitive use. Not all users, however, are equally vulnerable to becoming addicted or respond the same way to the use of drugs. The individual response depends, in part, on genetic factors, as we discuss in the following section. It is evident that not only environmental factors account for the vulnerability to addiction. Genetic factors also have a substantial contribution. In order to facilitate the understanding of the interaction environment-gene, we define the following concepts: gene, allele, mutation, polymorphism, heritability and epigenesis. Apparently, the genetic contribution to addiction vulnerability varies depending on the drug. For example, cocaine and opiates are much more dependant on genetic factors to trigger addiction than are nicotine, alcohol or marijuana. Mutations or polymorphisms carried by several genes might make the difference between being at high or low risk for addiction. They may also underlie the degree of response to rehabilitation treatments. Addiction, then, is a result of an interaction between environment and genes. Environmental demands make the organism modify its structure and physiology in order to cope efficiently to such demands. One crucial way to do so is by changing gene expression. Changes in gene expression may be a consequence of chemical rearrangements in the chromatin structure, which lead to transcriptional modifications that affect the expression of the proteins the genes encode. Consequently, the normal functions of such proteins in different systems are also altered. These adaptive rearrangements in the chromatin structure are called epigenesis. The epigenetic changes induced by environmental stimuli have been proved to affect the expression of several neurotransmitter receptors and trophic factors, among many other molecules crucial for the proper functioning of the Central Nervous System. Hence, these chromatin's structural changes, triggered by environmental demands, are most likely to help the subject cope with such specific demands. However, this adaptation is not free of charge, and requires a toll to be paid which is: vulnerability to addiction. Finally, one question arises: Who is the person most likely to seek a drug of abuse? Statistics have shown that those patients suffering from a psychiatric illness. This hypothesis suggests that addiction is a symptom or a disease caused by a psychiatric illness such as a personality disorder, depression or schizophrenia. Hence, at the end, drug addiction would be a co-morbid entity, generating what in Spanish we call the dual-disease. On the other hand, the self-medication hypothesis also makes sense, at least for an extensive group of patients. This hypothesis suggests that patients take drugs of abuse to relief the symptoms caused by their psychiatric pathology. The present review discusses the interaction between brain circuits, drugs and genes to generate an addict patient. We do not intend to revise each field exhaustively, but rather we intend to give the reader a general scenario on the convergence of these three worlds. Thus it may be better understood how addiction develops and how it may be treated.

En este segundo artículo sobre el tema reseñamos brevemente las drogas de abuso ilícitas. Describiremos también cómo la genética contribuye en forma importante en el desarrollo de la adicción. La marihuana (Cannabis sativa) es una de las drogas más populares entre los jóvenes. Se presenta para su consumo en dos formas: hachís, como un triturado de la planta seca y como aceite. Una vez consumida, sus efectos tardan en aparecer según la vía de administración. Por ejemplo, cuando se inhala, sus efectos aparecen en unos cuantos segundos. Después de que el principio activo de la marihuana (A9-THC) llega al cerebro y se une a sus receptores (CB1), produce euforia seguida de relajación, se perciben más intensamente los olores, los sabores y los sonidos y parece que el tiempo pasa lentamente. Su consumo, al igual que todas las drogas de abuso, tiene efectos adversos. Sin embargo, la marihuana cuenta con un potencial uso en la medicina por sus propiedades antieméticas, orexigénicas y analgésicas. La heroína es derivada de la morfina (ingrediente activo del opio, Papaver somniferum). El opio se fuma o se utiliza como un extracto disuelto en alcohol (láudano), y la heroína se aspira o fuma. Sus efectos aparecen rápidamente e incluyen euforia, aumento de la energía, supresión del hambre, analgesia y somnolencia. La heroína, así como el opio y la morfina, ejercen su efecto a través de los receptores opioides. Su consumo deteriora el hígado, los riñones, los pulmones y el corazón. La cocaína (Erythroxylum coca) es una droga estimulante altamente adictiva. Al consumirla se experimenta mejoría de la autoestima y la auto-confianza, acompañada de excitación. Estos efectos son inmediatos y duran entre 30 y 60 minutos y son consecuencia de la inhibición de la recaptura de dopamina. Adicionalmente la cocaína inhibe el apetito y el sueño. Sus efectos adversos son la contracción de los vasos sanguíneos, espasmos musculares, dolor de pecho, embolias o derrames cerebrales, aumento en la frecuencia cardiaca y muerte. La metanfetamina se sintetiza fácilmente a partir de la anfetamina (derivado de la efedrina), lo que facilita su fabricación en laboratorios clandestinos. Cuando se fuma o se inyecta por vía intravenosa produce una sensación sumamente placentera (<

Reconstrucción mamaria en el Servicio de Cirugía Plástica del Hospital General de México, 1995-2000 / Breast reconstruction in Platic Surgery Service, from Hospital General de Mexico 1995-2000

El objetivo del estudio es un análisis retrospectivo de enero de 1995 a diciembre del 2000, de los procedimientos de reconstrucción mamaria en el Servicio de Cirugía Plástica del Hospital General de México, así como reportar las indicaciones reconstructivas, tipo de procedimiento, resultados estéticos, complicaciones y evolución postoperatoria. Se incluyeron en el estudio 118 pacientes mastectomizadas en la Unidad de Tumores Mamarios del Servicio de Oncología de este hospital, seis pacientes con síndrome de Poland y cinco pacientes con deformidad mamaria por secuelas de quemaduras que fueron sometidas a algún procedimiento de reconstrucción mamaria. En suma, se realizaron 135 reconstrucciones mamarias a 129 pacientes ya que a seis se les realizó una reconstrucción bilateral. La mayoría de las pacientes estuvieron en el grupo de edad de entre 36 y 45 años. Ciento nueve mujeres tuvieron el antecedente de mastectomía unilateral, tres de mastectomía bilateral y seis cuadrantectomías. La reconstrucción mamaria fue unilateral en 123 pacientes y bilateral en seis. Se hizo reconstrucción mamaria inmediata en 62 casos y tardía en 67, con un promedio de espera de tres años. El procedimiento reconstructivo más frecuente fue el colgajo TRAM pediculado en 57 mujeres, libre microvascular en 21, supercargado en seis y turbo-like en dos. El dorsal ancho se utilizó en 25 casos, junto con expansor en ocho pacientes y con prótesis en ocho. Del total, 88 mujeres fueron sometidas a procedimientos reconstructivos secundarios, siendo los más frecuentes: la formación del complejo aréola pezón y mastopexia contralateral en 17 pacientes, la remodelación del colgajo, formación de complejo aréola pezón y mastopexia en 13 y el recambio de prótesis en siete casos. La complicación frecuente fue la epidermólisis parcial del colgajo TRAM y la necrosis grasa en 16 casos, hematomas en el sitio receptor en seis, hernias incisionales en cinco pacientes con TRAM, e infección en cinco casos. En dos mujeres se perdió totalmente el colgajo TRAM por trombosis vascular. No hubo ningún caso de mortalidad relacionada con el procedimiento reconstructivo. Cincuenta y dos pacientes recibieron quimioterapia y 21 radioterapia después de la reconstrucción mamaria, sin complicaciones. Conclusión: Actualmente todas las mujeres mastectomizadas deben ser consideradas candidatas para una reconstrucción mamaria. La reconstrucción con tejido autólogo ha demostrado ser de las mejores opciones reconstructivas

Enfermedad de Ollier de presentación bilateral. Reporte de un caso y revisión de la literatura / Bilateral presentation of the Ollier's disease. A case report and literatura review

Los osteocondromas o endocondromas son tumores benignos de cartílago hialino maduro que crecen en las metáfisis de los huesos tubulares de la mano, y son lesiones primarias solitarias o múltiples. Cuando los encondromas aparecen en la infancia, en forma múltiple y sin un patrón hereditario conocido, se denomina enfermedad de Ollier. En esta enfermedad, la afección tiene un predominio unilateral, que compromete principalmente manos y pies. El presente caso es de un paciente de 18 años con enfermedad de Ollier desde los dos años de edad con afección de manos y pies, el cual acude a nuestro servicio con una severa deformidad y disfuncionalidad de antebrazo y mano derecha. El paciente se manejó con una amputación estético funcional de los dedos cuarto y quinto, así como resección de los encondromas de los dedos segundo y tercero de la mano derecha. A diferencia de los pocos casos reportados en la literatura de enfermedad de Ollier con afección de manos, este paciente, evolucionó con recidivas sin regresión ni autolimitación, afectando, finalmente a las cuatro extremidades.

Enfermedad diarreica aguda en niños

Las enfermedades diarreica aguda sigue siendo la primera causa de morbilidad infantil en los países del tercer mundo. Si en los últimos años ha cedido el primer lugar como causa de mortalidad infantil a las enfermedades respiratorias en diversos países del tercer mundo es gracias a la implementación de las medidas de tratamiento recomendadas por la OMS. En este artículo se revisa la clínica y el tratamiento de los síndromes diarreicos agudos infantiles.

Rescate de pacientes farmacodependientes a heroina por personal voluntario / Rescue of heroin pharmacodependent patients by voluntary personnel

Resultados de un trabajo de investigación en el cual se visitó a 50 pacientes del Centro de Investigación Juvenil de Tijuana, México que dejaron de asistir al tratamiento. Esto en el periódo marzo-mayo de 1977. La edad promedio es de 21 años: 46 solteros, 40 casados; 56 provenian de una familia desintegrada; los motivos de deserción: 34% desconocido (domicilio falso), 28% se sentian curados, 20% continuaban con la adicción a la heroina, 8% cambió de domicilio, 4% continuaban asistiendo, 4% en la cárcel y 2% por defunción; la efectividad global del rescate de pacientes: regresaron 20 (40%) y 30 que no regresaron (60%); de los 10 pacientes que continuaban con la adicción 4 reiniciaron el tratamiento. Concluye con la manifestación de éxito en el trabajo por el porcentaje de pacientes recuperados y por los motivos de deserción